sábado, 18 de setembro de 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO "SANTA LUZIA DO MEU TEMPO"

Aconteceu na noite de ontem na câmara municipal de Carnaubais-RN, o lançamento do primeiro livro da coleção de literária carnaubaense, "Santa Luzia do meu tempo" do escritor varseano, Gilberto Freire de Melo.









segunda-feira, 15 de março de 2010

Gilberto Freire de Melo







O CLAMOR DOS BERADEIROS



Uma convocação a debate sobre questionamentos dos destinos do Vale do Açu









Pendências-RN, março de 2010



O CLAMOR DOS BERADEIROS


O Vale do Açu se define a partir de onde o rio deixa de ser Piranhas e passa a ser rio Açu, abrangendo, inclusive, a Várzea que se inicia a partir da Garganta do Estreito, onde se aproximam mais os tabuleiros laterais do seu rio. A Várzea é o que se propõe apresentar após a cidade do Açu. Tanto assim é que os açuenses, a postos na cidade, tomam como referência, para citar a Várzea, a direção do curso do rio e apontam nessa direção quando dizem: foi para a Várzea.

O vocábulo AÇU é de origem tupi-guarani que significa... e que deu nome ao município, à sua sede, ao Vale que se conhece a partir de onde o rio deixa de ser Piranhas, à Várzea, a parte baixa do Vale, chamada Baixo Açu, compreendida a partir da Garganta do Estreito o litoral, onde as águas se despejam no Oceano Atlântico.
Posteriormente, com a oficialização da toponímia que se consagrou nos registros oficiais, a grafia do município passou a ser usada com dois SS e acentuada – Assú, o que não obriga os desdobramentos geográficos da região a comungarem com a nova apresentação. Assim, Vale do Açu, Rio Açu, Baixo Açu, Várzea do Açu e decorrências não têm a obrigatoriedade de acompanhar a grafia que é exclusividade toponímica da sede do município.
Caso idêntico ocorre com a denominação do estado da Bahia. Escreve-se com h, porém deixando à parte a Baía de Todos os Santos, a Baía de São Salvador, que dão nome ao acidente geográfico onde se supõe haverem aportados os descobridores, no século XVI e que permanecem com a grafia original – BAÍA.
Esses argumentos não são digeridos por Ronaldo da Fonseca Soares, que merece o nosso respeito, desde que é um dos pouquíssimos conterrâneos vivos preocupados com a pesquisa histórica do nosso passado e empenhados no projeto do nosso futuro.

Assim, pretendemos iniciar um debate, nos termos em que a estudiosa de nossa região – Nazira Vargas – chamou, com muita propriedade, O CLAMOR DOS BERADEIROS, sobre o fracasso das nossas potencialidades que estamos deixando desfilar à beira do abismo, sem questionamento, por incompetência, por espera de milagres celestiais ou por acharmos que O TREM NÃO É NOSSO, DEIXA VIRAR.
Sem pretendermos ser os donos da verdade, desprezando opiniões e argumentos mais sólidos – quem sabe? – queremos convocar a população, os estudiosos, os conterrâneos e interessados daqui ou d’além para um enfrentamento parlamentar em que sejam levados em consideração os saberes e o amor por um pedaço de chão que está à beira do abismo e que fatalmente despenhará se não houver quem acione o alarme.

Convivemos com muitas famílias e comunidades inteiras em que a população se auto-sustentava com as potencialidades oferecidas, naturalmente, e disponíveis à exploração. O regime era o mesmo, a cultura não era diferente. Apenas o progresso, a civilização foram surgindo e, de um certo modo, sem se anunciarem para uma tentativa de seguimento. O que não deve haver sido diferente nas outras regiões.

O atraso era maior, admitamos, porém se disponibilizavam potenciais que dispensavam os tratores, as perfuratrizes, a tecnologia que afastaram tudo quanto se pudesse ser explorado sem agravamento das posses consagradas, dos latifúndios, e da propriedade que não era de muitos.
Sempre houve os mais pobres e os mais abastados. Havia, entretanto, um bicho que se chamava confiança mútua bem distanciada da ganância. Os proprietários rurais dividiam as suas terras para exploração, em parceria, com seus moradores e com os vizinhos. Com isso, os proprietários mantinham o seu status social ou dominante, sem a ganância do poder, e os trabalhadores, por si, sem inveja, tinham a mesa farta, apesar da vocação eminentemente voltada para a exploração da agricultura, que não deixava de ser um trabalho penoso, porém digno e recompensado no final das colheitas. E os trabalhadores, agregados ou moradores, armazenavam, para a manutenção no período das chuvas que esperavam, paióis de feijão, de milho, de batata doce, além da possibilidade de terem para oferecer, no comércio demandante, uma arroba de algodão, de cera de carnaúba, um terreiro de galinhas, um garrote, ou um “capado” para a reposição de uma “muda de roupa” dos familiares. Não deixava de ser uma vida de pobre, porém tinha a dignidade e a nobreza da adquirência com “o suor do próprio rosto”.

A população da Várzea do Açu era, nos períodos da estiagem, economicamente, dependente do que lhe proporcionavam, as salinas de Macau e de Areia Branca, que acolheu, durante muito tempo, a mão de obra ativa disponível, garantindo emprego e, a partir da criação da Previdência Social, aposentadoria e assistência, com que ainda não contavam nos serviços da agricultura.

Quando faltavam as chuvas, nos períodos próprios de sua suspensão periódica, em que os trabalhadores se ocupavam da colheita, da produção do algodão e da cera da carnaúba, as salinas que esperavam o verão para a colheita do sal acumulado, abrigava toda a mão de obra ociosa da Várzea, sem limites de quantidade dos trabalhadores. Quem não tivesse ocupação na produção agrícola ocorrente nos meses de estio, tinha trabalho garantido nas salinas que, diferente da colheita da matéria prima e produção da cera de carnaúba, não dispensava os ofícios da população por falta de capacitação técnica.

A partir da década de 60, surgiu a mecanização das salinas e a consequente criação do Porto Ilha, de Areia Branca, que constituiu a maior tragédia social jamais enfrentada pelos trabalhadores da região, que passaram a contar apenas com a agricultura primária que ainda demorou um pouco a implantar tecnologia específica.

Era uma época em que já se falava em irrigação, atraída e aplicada na Várzea do Açu por D. Elizeu Mendes, bispo de Mossoró, através de projetos que conseguia viabilizar junto aos órgãos do governo, como o Plano de Valorização do Vale do Açu, porém pouco acreditados pelos ruralistas desde que eram precários os recursos e mínimos os beneficiários atendidos pelas poucas unidades das moto-bombas distribuídas. Mesmo assim, vale reconhecer que já se projetava um esforço da igreja no sentido de priorizar a humanização das ações religiosas.

Por maior que fosse o amparo da Previdência Social, com seus desdobramentos assistenciais, não era suficiente para superar as taxas crescentes de desemprego, até porque não eram todos os trabalhadores que dispunham de legalização documentária para ingressar pleitos de aposentadoria. E começaram a surgir pedintes e mendigos, uma população até então desconhecida na Várzea do Açu.

A morte de D. Eliseu acelerou o desânimo total dos varzeanos do Açu, dependentes que eram religiosa e assistencialmente da diocese de Mossoró. Não se falou mais em valorização do vale, em projetos de irrigação dos trabalhadores, em perfuração de poços nas pequenas propriedades, em enfrentamento racional da seca, em desenvolvimento de baixo para cima.

Essas atividades deixaram de ser próprias dos trabalhadores e passaram a ser exclusividade dos latifundiários e, posteriormente, das grandes empresas nacionais que tinham incentivos e recursos da SUDENE, como Maísa, São João, Finobrasa, Frunorte que, frustradas as suas intenções por incompetência técnica e administrativa, sem se desprezar o fator “honestidade”, algumas, quase todas, até incapazes de saldar seus compromissos financeiros, abandonaram alguns milhares de hectares equipados com tecnologia e equipamentos importados do primeiro mundo, que, sucateados, empobrecem e envergonham a região.

AS VAZANTES

O rio Açu não era perene como atualmente. Secava, mas deixava o seu leito disponível para exploração das “vazantes” que se constituíam num manancial de feijão, batata, melancia, jerimum, e mais o que se quisesse plantar. Havia os regimes de parceria, em que o proprietário cedia as suas terras aos moradores e vizinhos, no leito do rio ou fora dele, recebendo dos parceiros o que lhes coubesse no contrato, que eram geralmente de “meia ou de terça”. Assim, dependendo do acordo, que era verbal, o plantador pagava ao proprietário, um terço ou a metade das culturas que produzisse.
As vazantes se constituíam do processo de secagem das águas do leito to rio que não eram perenes como atualmente, porém a pouca umidade restante das enchentes passadas, associada à frescura do vento “nordeste”, uma brisa amena e fresca que ainda sopra do Atlântico, permitiam às terras do leito do rio seco, mesmo sem a frequência das chuvas, o resfriamento necessário ao processo de cultivo e produção das culturas que se desejassem produzir.
Será que, com a água permanente e a energia abundante de hoje, não se poderia tornar mais rica e mais farta a produção dessas culturas?


A MONOCULTURA

Tivemos, na região, algumas experiências, frustradas com a MONOCULTURA.
Podemos citar as não frustradas nem frustrantes, que não inibiam os trabalhadores de as consorciarem com as culturas de subsistência. A CARNAÚBA, por exemplo, que não era plantada nem cultivada – era nativa –, sempre deixava clareiras e grandes extensões para o plantio de milho, feijão, batata, macaxeira, fruteiras e hortaliças que garantiam o sustento e a sobrevivência da população, que, em tempos idos, comprava no mercado apenas o açúcar, o café e a farinha.

O ALGODÃO, outro exemplo de MONOCULTURA, embora plantado e cultivado em grande escala, não impedia o consórcio com outras culturas, mantendo racional a produção do algodão dos grandes proprietários, consorciado com as culturas necessárias à manutenção dos trabalhadores.e dos pequenos e médios agricultores. E porque não dizer dos grande proprietários.

A chegada das grandes empresas, com tecnologia, equipamentos, defensivos e adubos químicos de primeiro mundo, plantando melão, inibiu inibiu o regime de parceria, existente entre grandes e pequenos produtores, que, mesmo constituindo a grande massa da população dos vilarejos, neles residentes, passaram a ser marginalizados e afastados dos novos empreendimentos. É o caso ainda consumado na empresa DELMONTE, multinacional que explora mais de dez fazendas no Vale do Açu, produzindo banana, sem empregar os habitantes, vez que um trator, uma carroça e dois operários dão conta do serviço decem hectares do produto. E não criam oportunidades de participação da mão de obra ativa da região, que não conduz para a sua mesa, sequer uma palma de banana. Se quiser saboreá-la, vai comprar nos mercados as que são produzidas em Pernambuco.
E vemos nas porteiras que dão acesso ao município de Ipanguaçu, placas ostensivas, visivelmente mais humilhantes que empolgadoras, anunciando: CAPITAL NACIONAL DA BANANA.

E os trabalhadores, vivendo à margem desses empreendimentos, carregam a sua desdita, sem ocupação, esperando um dia ser aposentado, na velhice, quando seus braços perderem a atividade, ou quando um acidente ou incidente lhe proporcionarem a “felicidade” de uma invalidez que os levem prematuramente aos serviços de assistência previdenciária. Fora disso, são levados à mendicância ou aos postos de esmola das “bolsas” que produzem as legiões de inativos comprometidos com a obrigação de votar nos comandantes políticos, “pais da pobreza” que os arrebanham.

E não fica por aí, produzida apenas pela DELMONTE, a nefasta MONOCULTURA que enriquece as multinacionais e empobrecem os trabalhadores. A cana-de-açúcar ameaça invadir o que resta das áreas produtivas do Vale do Açu. Já se ouvem murmúrios nesse sentido. Multinacionais do gênero já crescem os olhos na fertilidade prodigiosa do Vale do Açu, que já conta com energia e água abundantes, os mais proeminentes valores da infra-estrutura desejada. Em se consolidando, será decretada a obrigação do exílio do restante dos moradores do Vale do Açu. Não haverá condição de se manterem sequer no local, pois, associadas as duas culturas – banana e cana-de-açúcar – decretarão a desertificação do populoso Vale.

O pior é que não se tem a quem apelar. Falta a vontade política das lideranças locais que se estão esvaziando. O Vale do Açu conviveu, em algumas legislaturas com 5 deputados na sua área eleitoral. Podemos citar: Edgar e Olavo Montenegro, Gerôncio Queiroz, depois seu irmão Geraldo, Ângelo Varela, Hélio Dantas e Floriano Bezerra que se alternaram. Atualmente, não tem um só. Alegam que isso ocorreu numa época em que a Assembléia Legislativa abrigava 36 componentes. Por isso, sobravam 5 para o nosso vale. É possível, porém desapareceu a proporcionalidade. Devia ter pelo menos um.
E as instâncias federais? Alguém haverá de perguntar. Os deputados federais e os senadores? Esses são como a Copa do Mundo de Futebol. Só aparecem para pedir votos. De quatro em quaro anos.

O pior é que fomos, durante muito tempo, acalentados pelos candidatos políticos, com as promessas da chegada de energia e de água para desenvolvermos as nossas potencialidades. Elas já chegaram há algumas décadas e estão aí desenvolvendo as grandes empresas estrangeiras. Os céus da região são ornamentados por uma imensa cadeia de fios, de postes, de lâmpadas que servem apenas para iluminar a nossa pobreza.

Onde não havia, foram escavados, construídos riachos e adutoras que cortam as propriedades, inclusive as dos pobres que veem a água correr sem a poderem utilizar para irrigação de suas culturas. Cadê os recursos?

Diante desses fatos, estamos convocando a população para um debate, sem restrição, em que se possam discutir e elevar esses questionamentos que deverá ser pacífico ou belicoso, porém eficaz e abrangente para ecoar nos altos escalões das esferas administrativas, até sermos ouvidos, inclusive noutras quebradas onde possam ressoar os ecos de nosso clamor, os infelizes, porém altruísticos BERADEIROS do Vale do Açu.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ZELITO CORINGA PARTICIPA DAS GRAVAÇÕES DE PASSIONE, PRÓXIMA NOVELA DA GLOBO.







O Potiguar Zelito Coringa, artísta de sangue puramente nordestino começa 2010 expandindo o seu talento e buscando novos horizontes artísticos. Prestes a retornar Carnaubais, a sua cidade natal no Estado do Rio Grande do Norte, que nos confessa o músico: Lá pretendo desenvolver nos próximos meses um grande projeto cultural em comemoração aos meus 10 anos de carreira solo. Zelito tem um CD autoral gravado, faz trilha para teatro, cria instrumentos, escreve cordel, usa afinações alternativas, e é integrante do Bendita Companhia, parceiro de Marcoliva e Tatiana Cobbett. Conheci Zelito em meio à correria das gravações de Passione, sujeito de enorme criatividade, artista que o Brasil precisa conhecer. Ele nos disse ainda que estava de passagem pela Ceagesp onde recebe o convite para participar das filmagens dos primeiros capitulos da próxima novela das oito de Sílvio de Abreu, com estréia prevista para 05 de Abril. O maior entreposto de abastecimento de alimentos do Brasil será o pano de fundo para essa novela da globo. A protagonista é Candê (Vera Holtz), comerciante de verduras, "Baronesa da Ceagesp". Reynaldo Gianecchini e Bianca Bin serão seus filhos, Fred e Fátima. Além das cenas com os atores, feirantes e figurantes, a Globo fez arquivo de imagens abertas do local para usar ao longo da trama. No final de fevereiro a equipe da Globo parte para a região da Toscana, na Itália, em que será ambientado o início da história. Paralela às locações internacionais, outra equipe estará concentrada no Projac para o início da produção em estúdio. Por Dávila Reis

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

GERALDO LUCAS EVANGELISTA, um capítulo novo na História do Brasil

Gilberto Freire de Melo

Quando Pe. João Penha chegou a Macau, pelo início da década de 50, do século passado, deu início à uma maratona de humanização dos seus fiéis, até então entregues a uma pregação religiosa milenar, endereçada ao homem das cavernas. Encontrou a população ativa de Macau ameaçada pela mecanização das salinas e a juventude entregue a ninguém, convivendo com um sistema de ensino que acabava no curso primário, o que não era diferente com o Vale do Açu, exceção feita à cidade pólo, que já contava com o Colégio “Nsa. Sra. das Vitórias”.
Começou despertando as lideranças sindicais, fortalecendo-as, e alertando a população para o problema de mecanização das salinas, um advento que chegou e cujos efeitos catastróficos ainda não foram superados. Criou o Grupo dos Escoteiros e partiu para um tipo de educação civilizatória, aliada ao curso ginasial que despertou na população um afoitismo até aí hibernado e animado pela única esperança de melhores dias quando chegasse ao Reino dos Céus.
A convocação dos habitantes, para o engajamento na olimpíada do conhecimento, despertou, especialmente nos jovens, o entusiasmo pelo movimento evolucionista e contagiou as paróquias vizinhas que se arrojaram na campanha prioritária da humanização, absorvendo as orientações evolutivas de D. Hélder Câmara, o príncipe religioso que fez balançar os alicerces milenares do Vaticano e cujos efeitos não se estenderam para além da sua morte.
Pondo em seus lugares cada liderança surgente, Pe. Penha entregou a Geraldo Lucas o Grupo de Escoteiros que se debruçou sobre uma plataforma educacional evolutiva, priorizando a humanização e anunciando mudanças que se podiam reivindicar com os esforços próprios e que exigiam o despertar de um marasmo eminentemente maléfico ao futuro e aos destinos da população.
Afastando-se eventualmente da chefia dos escoteiros, Geraldo Lucas enveredou pelas vocações sacerdotais e foi para o seminário religioso, embalado pelas ações paroquiais do Vale do Açu, onde frutificava a predominância da humanização sobre a evangelização, comandada por Pe. João Penha., em Macau, Pe. José Luiz, em Pendências e Pe. Américo Simonetti, em Açu, que, tendo como base sustentável os sábios ensinamentos de D. Hélder, privilegiavam a busca do pão sobre o domínio da fé.
Assim, já no Seminário Maior, Geraldo Lucas, desencantado com a pregação da Igreja Católica Secular que dava a Bíblia a quem implorava o pão de cada dia, renunciou sacerdócio e voltou a se engajar no enfrentamento dos problemas que afligiam a população de Macau e do Vale do Açu.
Empenhou-se no trabalho de Pe. Penha e, com a experiência adquirida, foi convocado pela comunidade de Pendências para montar a infra-estrutura do Ginásio “Monsenhor Honório”, cuja criação já engatinhava e que era a menina dos olhos de Pe. Zé Luiz. Foi aí, já casado com a Professora Maria do Socorro, que fica rememorando essas batalhas cujos méritos não foram ainda atribuídos ou identificados, que viu, em 1967, a criação do Ginásio de Pendências, de que participou com todo o seu potencial..
Posteriormente, encontramo-lo Professor de História em Natal, com a mesma coragem que demonstrava, dando asas a informações até então engavetadas nas salas de aula, cujos professores não tinham autorização para repassar aos estudantes. E Geraldo ou Geraldão como passou a ser chamado por colegas e por alunos, teve o topete de revelar que D. João VI assaltou o Banco do Brasil, que Bernardo Vieira de Melo, Domingos Jorge Velho, os irmãos José e Manoel de Moraes Navarro, aliados aos “Bandeirantes Paulistas”, não passaram de seqüestradores de escravos, assaltantes e saqueadores dos bens dos índios, assassinando-os e estuprando suas mulheres que, não sendo batizados, não tinham alma, o que eximia esses carrascos de qualquer pena por crime ou pecado, além de várias outras classificações criminosas que minimizariam os pecados dos atuais Fernandinhos-Beira-Mar e seus asseclas.
Foi esse o Geraldo Lucas que conhecemos e que, aliado aos seus contemporâneos, repetiremos este depoimento em qualquer instância ou tribunal.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

COQUEIRO COM 3 CAULES - Inédito no Brasil




Em Carnaubais, no estado do Rio Grande do Norte, no jardim de uma residência, localizamos um coqueiro com 3 caules, todos os 3 frutificando, como se vê nas fotos anexas. Desafiamos que haja outro idêntico no Brasil e quiçá no mundo.

sábado, 19 de dezembro de 2009

CRÔNICA DO BLOG

ADEUS FELIZ ANO VELHO! BEM VINDO FELIZ ANO NOVO!


O ANO VELHO APROXIMA-SE DO FIM E AOS EMPURRÕES LÁ SE VAI FINDANDO. PARA ALGUNS NÃO DEIXA GRANDES SAUDADES NEM HERDEIROS DISPOSTOS A ENTORNAR OUTRA COISA QUE NÃO SEJAM LÁGRIMAS DE CROCODILO, ARREPENDIMENTOS, FRUSTRAÇÕES, PESO DA CRUZ. PARA OUTROS, MUITAS RECORDAÇÕES BOAS E INESQUECÍVEIS. COMO DIZIA TIM MAIA EM UMA DE SUAS MAGNÍFICAS CANÇÕES: “E na vida a gente tem que entender Que um nasce pra sofrer Enquanto o outro ri...”E, NESSE JOGO DE DIAS E NOITES, RISOS E LÁGRIMAS, SUCESSO E INSUCESSO, FELIZES SÃO AQUELES QUE APRENDEM AS LIÇÕES DA VIDA! PARA ISSO, NÃO É NECESSÁRIO CURSO SUPERIOR, APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA, DIPLOMA DE MESTRE OU DOUTOR.
NAS AULAS DA VIDA AS PESSOAS CRITERIOSAS APRENDEM A AGIR COM BOA FÉ SEM SE ENVAIDECER COM COISINHAS NANICAS(miudinhas)E PASSAGEIRAS, ELAS PASSAM, ELAS PENSAM ANTES DE PROVACAR VULCÕES OU VOMITAR ESTUPIDEZ. NÃO SE VESTEM DE SABEDORIA E CERTEZA, MAS DE HUMILDADE, NÃO SE SENTEM INSUBSTITUÍVEIS, NÃO MENOSPREZAM, NÃO COMPACTUAM COM AVAREZA E NÃO SE DESTEMPERAM COM O PODER.

PESSOAS CRITERIOSAS ATUAM PARA NÃO CAIREM NO BURLESCO E SE ENCOLHER SORUMBÁTICAMENTE, COMO ACONTECEU E ACONTECE COM MUITOS NA CIDADADEZINHA DOS LEQUES VERDEJANTES E NOS AREDORES DA MESMA. FALAR DEMAIS, APONTAR, JULGAR, DEFAMAR OU QUALQUER OUTRA AÇÃO REPUGNANTE, SEJA NA POLITICAGEM OU FORA DELA, ACABARÁ VOLTANDO AO SEU DEVIDO LUGAR, COMO DIZ O ANTIGO PROVÉRBIO: “Quem com ferro fere com ferro será ferido...” DEUS NÃO DORME, ELE RESPONDE COM UM TEMPO A TUDO, TODOS SALDAM SEUS DÉBITOS NESSE TORRÃOZINHO, COM CRISE OU SEM CRISE. AINDA QUE AS BOCAS SE VEJAM ENGAIOLADAS E AS EDIÇÕES JORNALESCAS NÃO SAIAM A PRAÇA PROPAGANDO PEQUENÍSSIMAS VERDADES E MUITAS GABOLICES TODOS SABEM, TODOS SENTEM, TODOS VEEM.

EU DESEJO QUE 2010 SEJA PRODUTIVO, QUE TENHA COMEÇO MEIO E FIM, QUE TENHA PAZ, QUE CONTINUE florindo AMOR NOS CORAÇÕES DOS BONS E NOS OUTROS, DEUS PARA REPROVAR... Felizes os que vivem um dia depois do amanhã.

Josélia Coringa