terça-feira, 20 de outubro de 2009

Inclusão do Livro Manoel Torquato, de minha autoria, no acervo da UFRJ, para consulta.

Recebi, nesta data, mensagem de Ary Medeiros, professor e pesquisador potiguar atualmente na UFRJ, comunicando a inclusão do nosso trabalho MANOEL TORQUATO - Herói e Vítima da Guerrilha, que transcrevo para conhecimento de quem interessa possa:
"Caro Gilberto, para lembrar a sua contribuição em estudos sobre os movimentos populares do Brasil, envio, anexo, cópia do registro do livro MANOEL TORQUATO - Herói e Vítima da Guerrilha, de sua autoria que se encontra na BASE MINERVA, à disposição dos alunos e pesquisadores da UFRJ, para consulta. Forte abraço. Ary Medeiros".
É muita honra para um pobre diabo analfadiabético. Muito Grato, Ary.
Para quem não conhece, Ary Medeiros é de Angicos, parente do poeta Zé Moisés Grilo, que dispensa comentários. Gilberto Freire de
elo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Monsenhor AMÉRICO SIMONETTI

Conhecemo-nos quando o Açu ainda tinha para exibir:
- A inteligência Excepcinal de Osvaldo Amorim;
- Os manifestos radicais de João Lins Caldas;
- As crises boêmias de Renato Caldas;
- Os eventos saudados com versos e glosas dos poetas locais;
- A genialidade modesta de Demóstenes Amorim;
- A intelectualidade de Expedito Silveira;
- A saudade de Moysés Sésyom;
- A sede dos Escoteiros;
- O Plano de Valorização do Vale do Açu;
- Os argumentos jurídicos de Lou npo Júri Popular;
- A gráfica medieval de Cabralzinho;
- A ética incontestável de Sandoval Martins;
- A terniura angelical de Cecéu Amorim;
- O charme pertuado de Enói Amorim;
- A inteligência hibernada de A Vara;
- A integridade moral de Miga Fonseca;
- As bandas internacionais de Costa Leitão;
- O show de dança em boleros de Carlos Aladim;
- As aulas de Português de D. Glorinha;
- A surpresa andidemocrática do Golpe Militar;
- Os projetos de irrigação de D. Eliseu;
- Os bares de Lourival Duda, João Nogueira e Sebastião Alves;
- A candura sa garçonete Cândida Nogueira;
- As cajazeiras de Rui Soares;
- Os tiragostos de cabidela de Chiquito Macedo;
- A chegada da Fundação SESP;

Convivendo com todo esse manancial, éramos conduzido por Pe. Américo numa época de transição em que João XXIII embaralhava as cartas e D. Helder Câmara as distribuía
para D. Eliseu, Pe. Américo, Pe. Zé Luiz e Pe. João Penha, aqui na Várzea do Açu montarem o esquema preparatório para uma espécie ainda nanica de modernização. Assim, os fiéis religiosos da Várzea do Açu passaram a ser tratados com uma dose de humanização superior às da evangelização catequética que ainda não se projetara para além da Idade Média.
Em Mosóró, D. Eliseu carreava para o Vale do Açu, tuydo quanto houvesse de projetos e de práticas de irrigação; Pe. Américo, no Açu, implantava a educação de base nas comunidades rurais, os serviços de comunicação através dos radinhos de pilha e de serviços telefônicos, quando, à éoca, só exisitia a precariedade dos Correios e Telégrafos; Pe. Zé Luiz, em Pend~encias,, humanizava mais que evangelizava, e já celebrava as missas em portugês e de frente para a platéia; Pe. João Penha, em Macau, preparava os operários da messe para o enfrentamento da mecanização das salinas e do Porto Ilha, criando o ensino de Segundo Grau.
Foi assim que nós, os beradeiros do Vale do Açu, fomos preparados para ver o homem pousar na lua, para as novidades da chamada Nova Igreja, para a era do cinesmascoipe e da televisão, para a entrada triunfal do iê-iê-iê, e não sucumbimos com as angústias dastorturas do Golpe Militar, para o advento do ano dois mil sem traumas maiores na transição universal.
Gilberto Freire de Melo

ZELITO CORINGA HOJE NA TV COM/SC


O músico Zelito Coringa está em Floripa para uma série de apresentações.
Hoje às 16 h dará entrevista ao Programa Estúdio 36 - TV COM afiliada da Rede Globo - SC. No finalzinho da tarde visitará os estúdios da FM Campestre 98,3 e participará de um bate papo ao vivo. O compositor e poeta Potiguar é natural da cidade de Carnaubais, e trouxe para o CD Bendita Companhia – a canção Xote Lindo - em parceria com Marcoliva e Rafael Calegari, divide ainda com o guitarrista Joubert Narciso, Caio Muniz e cantora Tatiana Cobbett uma penca de canções inéditas. Zelito Coringa faz show no Espaço Carijó de Artes – Dia 24 (Sábado) às 21 h. Vale a pena conferir.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

FELIZ DIA DO PROFESSOR!

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A GUERRA DOS BÁRBAROS - Gilberto Freire de Melo

PENDÊNCIAS EXPÕE SUA CULTURA E SUA HISTÓRIA

Resgatando a cultura e a históriade Pendências, trabalho iniciado por Manoel Rodrigues de Melo e interrompido com o seu desaparecimento, o escritor também pendenciuense, Gilberto Freire de Melo, em projeto de sua autoria e coordenação, denominado AGORA EU SEI, expõe, no salão de serviços do restaurante QUINTAL VERDE, ao público habitante de Pendências e aos seus visitantes, tudo quanto há de história, de cultura, de humor e dos vultos notáveis da terra pendenciense.
Em textos sobre papel plasticizado, colado às mesas, o projeto, inédito no Brasil, tem caráter permanente e chama a atenção pela peculiaridade, surpreendendo os visitantes que não são convidados, empurrados nem pagam para ver. Chegam ali para se servirem das apetitosas iguarias caseiras de D. Selma, comem e bebem sem importunações, num ambiente familiar, e têm à disposiçao, além do régio atendimento do balneário campesino, narrativas históricas da convivência com as mais notáveis lideranças, com os poetas, com a prodigalidade humorística apimentada de Absalão, de Joaninha de Pipiu, de Tributino, de Cândido Cambão...
É uma continuidade do trabalho cultural iniciado por Manoel Rodrigues de Melo, o maior cronista de todos os tempos da Várzea do Açu, acrescido de irreverentes lances de humor e da excentricidade coletados por Gilberto Freire, nas constantes e informais reuniões nas calçadas, inclusive da Igreja, dos mais variados tipos especiais que infestam a comunidade pendenciense.
E sentencia: "Sem estudar o passado, não se programa o futuro".
Uma amostra que lá tem fotografia.
"Joaninha de Pipiu - Certa vez o seu amigo Gilberto freire a convidou para fazer o conserto de uma bica de metal que estava vazando, no telhado de sua casa, lá em Natal. Joaninha chegou munida da parafernália de sua oficina, que carregava num saco, montou a escada, que dois homens seguravam, e subiu. Quando estava lá em cima da escada, normalmente vestida de saia, o dono da casa lhe advertiu que aqueles dois marmanjos estavam brehcnado os fundos de suas calças.. Ela respndeu:
- Estão perdendo tempo. Eu não uso!"

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

GERÔNCIO QUEIROZ - 80 ANOS DE AMOR A PENDÊNCIAS

No dia 29 de outubro de 1929, o seridoense Francisco Alves de Queiroz e sua esposa, a areiabranquense Isaura dos Santos Queiroz, legavam ao universo da Várzea do Açu o rebento que batizaram sob o nome de GERÔNCIO, seguido de SANTOS QUEIOZ, sobrenomes familiares levados ao registro civil.
Cresceu e se fez homem em Pendências, embora houvesse que emigrar por obrigações da escolaridade, que, no seu tempo, era uma instituição estrangeira, apenas alcançadas pelas famílias mais abastadas e mais preocupadas com a conquista de outros horizontes, que não se conheciam sem o deslocamento das limitações de seu universo.
Sem ambições de poder, nunca cogitou de se candidatar a prefeito de Pendências, preferindo sempre a escolha dentre os amigos leais aos princípios de amor e de compromisso com o bem-estar da comunidade.
Foi deputado estadual com base solidificada no município de Pendências, onde obteve mais de 70% dos sufrágios. Na campanha seguinte, declinou para seu irmão, Geraldo Queiroz a candidatura que se consumou, sob as baionnetas do Golpe Militar. As posições contrárias ao regime de exceçlão, assumidas a partir de 1964, além das angústias por que passou a maioria pensante dos brasileiros, obrigou-os a se retraírem e a conviverem com as ameaças e até arranhões em sua invulnerável couraça de civismo. A bandeira de seu amor a Pendências era empunhada onde quer que se encontrasse, mesmo nos achaques de boemia, como ocorreu no Rio de Janeiro, em memorável noitada, numa boate em que se apresentava Ataulfo Alves. Daí a pouco, subindo à mesa constituída de outros pendencienses, Gerôncio Queiroz gritou, a plenos pulmões, convidando Ataulfo para uma homenagem que a cidade de Pendências, do Rio Grande do Norte, queria prestar-lhe naquela ocasião. Sob a vaia característica dos cariocas, com que saúdam até "minuto de silêncio", Ataulfo desceu do palco e caminhou solenemente, acompanhado pelo facho de luz, até a embaixada pendenciense de quem recebeu o seu tributo boêmio, aí já seguido de convites semelhantes dos estados da Bahia, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, dentre outros, interrompendo a sublime apresentação do decano dos dez homens mais elegantes do Brasil, de sua época, e o representante maior do SAMBA-DE-AMOR, genuinamente brasileiro, de todos os tempos.
Foi Promotor de Justiça de algumas comarcas do Rio Grande do norte, com início de ações em Macau e encerramento em Natal. Especialista em direito penal, alcançou, por mérito próprio, a Procuradoria de Justiça em que se aposentou. Certa vez, sob a ternura de Tia Dalila, no santuário boêmio da Redinha, passava, ao largo, o catedrático João Medeiros Filho, que, intimado a participar do evento habitual de um grupo de sabatistas, seus confrades, afeitos às goladas de cana, acompanhadas do famoso espeto de "ginga com tapioca" da anfitriã, se escusou, alegando que, no dia seguinte, iria enfrentar a maior fera do Tribunal do Júri do Rio Grande do Norte, o Promotor Garôncio Queiroz.
Doutra feita, no Tribunal do Júri da comarca de Natal, após a decisão do corpo de jurados, em que o Promotor Gerôncio Queiroz desdobrava os seus argumentos acusatórios, um espectador, das arquibancadas, aos gritos, alegou que a atuação daquele promotor seria digna de cobrança de ingressos de quem a quisesse assistir.
Hoje, visivelmente inteiro, porém ameaçado e já atingido pelos vendavais do tempo, aos oitenta anos, ainda se condena por não haver disputado a cadeira de prefeito de Pendências, que lhe teria dado oportunidades mais eficazes de outras ações que representassem o amor que sempre dedicou ao seu povo e à sua terra.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ROBSON CORINGA


CORINGA EM BRASÍLIA REALIZA REUNIÃO E PARTICIPA DE CONGRESSO
O presidente da Câmara de Hortaliças do Ministério da Agricultura – Robson Coringa - realizou a sua vigésima reunião ordinária no último dia 21 de Setembro em Brasília na sede do Ministério – para deliberação da seguinte pauta:
1. Preparação de uma base de dados do negócio de HF (hortifruti) a nível Nacional.
2. Programação de classificação de produtos a nível nacional e padronização de embalagens.
3. Adequação do estatuto social para nova entidade de representação do setor.
4. Ação relacionada à reavaliação toxicológica e resíduos e de agrotóxicos em alimentos/ANVISA.
5. Apresentação sobre produção integrada de batata.
Estiveram presentes nesta reunião as seguintes entidades: ABASMIG, ABBA, ABCSEM, ABH, ABRACEM, ABRAS, ANAPA, ANDEF, ASBRAER, BRASTECE, CEAGESP, CNA, CONAB, CSHCA –SP, EMBRAPA, MAPA/SDC, SICAESP, ANVISA, SINDAG e SEBRAE.
Na ocasião Robson Coringa visitou o gabinete do amigo e também conterrâneo do Rio Grande do Norte Deputado Federal, Vicentinho.
A próxima reunião da Câmara acontecerá na segunda quinzena de novembro. Mais informação acesse: www.agricultura.gov.br/ em seguida procure Câmaras e conselhos, hortaliças e atas de reuniões.

Ainda nos dias 21, 22, 23 e 24, participa do V Congresso Pan-americano de Incentivo ao consumo de frutas e hortaliças para a promoção da saúde. Promovido pelos Ministérios da Saúde, Agricultura, SUS e ABH.
A realização desse evento teve como objetivo fomentar o debate sobre as experiências dos países na articulação de políticas públicas que busquem melhorar o perfil nutricional da população. Por meio de incentivo ao aumento de consumo seguro, da produção sustentável e do abastecimento ampliado de frutas e hortaliças na perspectiva da alimentação saudável e adequação e da promoção da segurança alimentar e nutricional e da saúde...


"A saúde está na alimentação saudável"< Além de representante da Câmara Setorial da cadeia produtiva de hortaliças – MAPA - do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o potiguar filho natural de Carnaubaense é também Vice-Presidente da BRASTECE – Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento. O mesmo viajará para o RN dia 16 de Outubro para a realização de mais uma reunião itinerante para elaboração da proposta de minuta de Regulamento de Mercado único para as Centrais de Abastecimento Brasileira.
A reunião acontecerá no auditório do Hotel Pestana em Natal. Esse encontro tem como objetivo concluir os trabalhos da formulação da lei que será encaminhada para aprovação no congresso nacional. Na ocasião discutiremos a frente parlamentar constituídas por representantes do Legislativo Federal para aprovação da mesma.
Carlos Schmidt(APHOTESP),Tashibana(FAESP), Ossir Gorentein( CQH ), Robson Coringa (SINCAESP) e Candice Santos (CONAB)


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CORINGA


Meu deputado estadual


Número:


PARTIDO:







Eu venho lá do Nordeste
Na caatinga eu fui criado,
Montador de burro brabo
Decidido e calejado
Venho pedir o seu voto
Pra ser o seu deputado.

Eu não estou aqui brincando
Nem sou um gato pingado,
Sou cabra lá do Nordeste,
Decidido e calejado.
Venho pedir o seu voto
Para ser seu deputado.

Se você quiser saber
Se sou nordestino ou não,
Taqui a cabeça chata
E os calo nas minhas mão
De puxar cabo de enxada,
Machado, foice e facão.



Muito cedo eu acordava,
E pro roçado eu saía,
Rezava pedindo a Deus
Que me desse força um dia
Pra eu vim para São Paulo
Fugir daquela agonia.

Trabaio desde menino
Não conheci a bonança
Só conheço desengano
Não sei o qui é isperança.
“Só pela boca dos outro
Eu sube que fui criança”

Eu aprendi muito pouco,
Não tinha escola na roça,
Nós os três fio mais véio
Montados numa carroça
Que minha mãe pilotava
Pra lá e pra cá sem troça.




A carroça era puxada
Por Cachiado, um boi manso,
Era distante três léguas
Pra escola e sem descanso.
Na estrada esburacada,
Sem reclamar os balanço

No pingo do meio dia
Mamãe lá tava esperando
Vortava com nós pra casa,
De fome o bucho roncando.
Feijão com açúcar preto
Tava na mesa esfriando.

Cresci assim, meus amigos,
Com corage de leão.
Pensando em vim pra São Paulo
Ou ser que nem Lampião.
Virá bandido no mato
Cangaceiro do sertão.




São Paulo que eu conhecia
Desde os tempos de menino,
Terra de povo feliz
Que gozava seu destino,
Era o que o povo dizia
Lá no sertão nordestino.

Cresci e cheguei aqui,
Hoje já sou mais letrado.
Também aqui vejo pobre
Pé no chão, todo rasgado,
Não é só lá no Nordeste
Que tem miséra adoidado.

Aqui tem préido tão alto
Que quaje bate no céu,
Metrô, navio, avião,
Pros ricos que tem anel,
Pra pobre só tem favela,
Bala perdida a granel




Vejo préidos tão bonitos
Crescendo em todo lugá,
Mas não vejo um só paulista
Na construção trabaiá.
Nordestino faz os préidos
Mas depois não pode entrá.

Vejo o Nordeste morando
Debaixo dos viaduto,
Sem pagá água nem luz,
Nem com que pagá tributo.
Mesmo morrendo a família
Não tem com que comprá luto.

Será que Deus num tá vendo
Essa tristeza, patrão,
Fosse lá no meu Nordeste
Era tudo uns Lampião
Se fazia no cangaço
Mas não vivia assim não.




São Paulo é grande, seu moço,
Eu vejo, pra que negá?
Tem fartura esborrotando
Pra quem pode aqui comprá,
Não pra nós os nordestino.
É duro de acreditá!

Vem governo e vai governo
E nada melhora não.
Senadô e deputado
Só vive da corrução.
Não olha pra quem lhe deu
Os votos na inleição.

Por isso me arresorvi
Aqui me candidatá,
Mesmo com essa bagunça
Não vou me acanalhá.
Não vou fazer como os outro:
Quem quisé pode apostá.




Peço voto a nordestino
E a paulistano também.
Tanto eu peço lá no Brás,
Rua Augusta e mais além.
Troco serviço por voto
Não quero sabê de quem.

Se você quisé sabê
Se faço ou não faço isso,
Me dê o seu voto agora
E cobre depois serviço.
Se eu negar a promessa
Me excomungue Padim Ciço.

Não é só de nordestino,
Paulista ou paulistano,
Troco serviço por voto
No meio dos coreano,
Visito a casa de todos
Japonês e italiano.




Mas pergunto aos nordestino
Que tudo é meus irmão,
O que recebeu por voto
Que deram nas inleição?
Se houve algum candidato
Que vortô lhe dando a mão.


Eu também tenho essa queixa
Que não deixa eu me calá.
Já votei em candidato
Me arrependi, vou contá:
Diabo me leve pro inferno
Se eu tornar a votá.

Amigos do CEAGESP
Me dão seus voto também
Do operário ao patrão
Não votam mais em ninguém
Que não mostre competência
E serviço mais além.



Eu sendo eleito um dia
Vorto aqui pra agradecê,
Apertar a sua mão
E prová que vou trazê
Benefício pra nós todos
Que não vi ninguém fazê.

Eu juro até pela hóstia
Não entrá na corrução,
Me cegue a gota serena
Se eu fartar a obrigação.
Mas sou o seu candidato:
CORINGA, lá do sertão.